DIÁRIO DE VIAGEM
Saímos do hotel as 08h30min h de ontem rumo à
empresa Indusbor onde fomos adquirir as correntes de neve para as rodas do
carro, o que vai atrasar um pouco nosso planejamento. Conseguimos resolver
rapidamente e pegamos a estrada para Mendoza.
O caminho para Mendoza é muito bonito. Cruza-se
uma serra e por isso demora mais um pouco, mas a estrada é muito boa e a vista
é linda, apesar de não ter muita vegetação. A estrada é bem sinuosa e passa por
várias cidades, consequentemente a velocidade é bem lenta. Tudo está muito
seco, as árvores sem folhas, e muita poeira. Na descida da serra, muita pedra.
A vegetação nativa é bem rasteira. Não se vê fauna nenhuma.
Chegamos a Mendoza as 18h00min e nos
hospedamos no Hotel Gran Venus, um 2 estrelas bem cotado no Booking, mas não gostamos.
De bom, só a internet e a localização. Quarto e banheiro muito apertados, e sem
conforto. Péssima escolha. Já trocamos a reserva da volta para outro hotel
melhor.
Saímos caminhando pela vizinhança para
jantar. Passamos pela Praça Independencia que mesmo a noite tinha movimento,
bem iluminada. A cidade parece bem segura. Jantamos no Restaurante Trevi,
comida simples, normal.
Hoje saímos as 09h30minh para ver algumas atrações
pelo centro da cidade, caminhamos pela Rua de Pedestre, pela Av. San Martin até
a Praça San Martin onde há muitos bancos, inclusive um prédio muito bonito do
Banco Hipotecário, hoje sede da Secretaria de Turismo. Ao final visitamos a Basílica
de São Francisco.
Em seguida, voltamos à Praça Independencia, a
principal da cidade, de onde pegamos um City Tour de ônibus panorâmico – El Oro
negro - fizemos 2 tours, um que passa pelo Parque Gen. San Martin, Zoo e Morro
da Glória, aonde vimos o Monumento ao Exército de Los Andes, e outro que
percorre os principais pontos turísticos do centro – ruínas de São Francisco,
Centro Cívico, Área Fundacional, Parque O’Higgins, Praça Sarmiento, Praça Chile
e Praça Itália. O Parque San Martin é lindo. Enorme, cheio de árvores, um lago
central, cada alameda tem o nome das árvores que a cercam.
Mendoza tem um clima muito seco – aqui só tem
uma precipitação de cerca de 200 ml anuais e tem umidade média de 30%. A vegetação
nativa é de arbustos e cactos. Mas a cidade foi toda plantada e se tornou um
oásis no deserto. Agora está tudo seco, mas deve ficar linda com tudo verde. As
ruas são muito arborizadas. Para irrigar tudo isso, as ruas tem canais por onde
corre água de degelo das montanhas, irrigando parques, praças e as árvores das
ruas. A cidade é bem plana, bem organizada, mas achamos um pouco suja.
À tarde nosso programa foi visitar a vinícola
Catena Zapata, uma das maiores e mais conhecidas daqui. Fizemos o Tour “Nicolas
Zapata”, bem exclusivo, ao custo de 300 pesos por pessoa (R$ 85,00). A vinícola
é bem interessante – o prédio principal é em forma de pirâmide maia. Toda a produção
foi modernizada nos anos 90 pelo neto do fundador, com a introdução de vinhedos
de terras altas. Há vários tipos de vinhos, desde varietais até blends de
malbec e cabernet, uma linha de vinhos para exportação e outros para venda
nacional. A nossa guia (somelier) era uma moça muito simpática – Cecília – que nos
deu excelentes explicações, e ainda nos brindou cantando, ao final da visita,
um tango. A novidade dessa visita é que fizemos uma degustação diretamente da
barrica, durante a visitação a cave. Ao final, fizemos a degustação
tradicional, em local apropriado, com os vinhos top da Bodega: o Nicolas Catena
Zapata, um blend de 75% cabernet e 25% malbec, da safra de 2010 excelente, além
de três outros de “alta gama” um Catena Alta Chardonay, um Malbec e outro
Cabernet Sauvignon.
Agora à noite sairemos para jantar e amanhã
seguiremos para o Cruce de Los Andes.
Eu bem queria estar tomando esse vinhozinho com voces aí...
ResponderExcluirBoa sorte na aventura dos Andes, viajantes queridos!
Acho que o Hotel deveria se chamar de Petit Venus!!! Mas que a ideia de Gran Venus é boa, não tenho dúvida!!! Muitos procuram e não acham a Venus! Muito menos a Gran Venus!!!
ResponderExcluirAgora foi uma etapa longa, de 9 a 18 horas! Ainda bem que a estrada é bonita!
Bem agora que foram apresentados formalmente à Casa Catena, aproveitem, pois tem bons vinhos e cada vez mais ficam mais caros no Brasil.
Burnier, creio que a última vez que esteva aí foi como COMGAR, dando muitas ordens, não? Saudades?!!!
Aproveitem e contem para a gente. Tenho muita vontade de passar uns 3 ou 4 dias em Mendoza.
Fazer o que, além de conhecer vinícolas?
Conte pra gente amiguinhos. Abs Dailson e Viviane
Caros amigos,
ExcluirRealmente a visita a Bodega foi muito boa, todavia o melhor de tudo foi degustarmos o vinho Nicolas Catena Zapata, o top de linha deles.
Eu nào fiquei dando ordens não, pois essa minha fase já passou. Curtimos muito a cidade e a Ana Maria anima qualquer ambiente ou atividade. Foi muito legal. Agora já chegamos em Santiago - CH e vamos sair para jantar com o Mariano e Ângela. Forte abraço.
Oi Burnier, estamos acompanhando sua viagem. Parece que tudo está correndo como planejado. Muito bom! Divirtam-se.
ResponderExcluirComo é agradável esse interior da Argentina. As estradas tranquilas que lembram o Brasil dos anos 60 talvez, as cidades, os parques como esse de Mendoza e por aí vai. Meu espírito um pouco cigano se anima muito quando vê e recorda isso. Aproveitem bem essa linda travessia dos Andes.
ResponderExcluirAdriano
Caros amigos, que bela viagem essa, com boas estradas e cidades simpáticas e limpas. Só estranhei que são poucas as pessoas nas ruas. talvez a causa seja o frio mas, na Espanha, também era assim e não passei por lá no inverno.
ResponderExcluirContinuem nessa peregrinação motorizada porque isso faz muito bem à saúde.
"Buen Camino" e forte abraço.
Obrigado Comandante.
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